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ÁGUA DOCE

Segundo a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), 90% dos afogamentos, no Brasil, ocorrem em águas naturais. Os espaços de água doce, que podem ser rios, cachoeiras, lagos, lagoas, represas e córregos, concentram a maior parte dos afogamentos, alcançando a marca de 75%. Apesar de as praias serem lembradas com maior frequência quando pensamos em afogamentos, esses dados reforçam que são nesses ambientes que ocorrem a maior parte dos acidentes mortais. 

Em Santa Catarina essa realidade não é diferente, uma vez que a maior parte dos afogamentos acontecem em água doce e sem monitoramento de guarda-vidas. São inúmeros os locais de banho nesse ambiente, tornando impossível o monitoramento de guarda-vidas em todos. Ainda assim, é possível encontrar locais de banho em rios, lagos e represas com essa vigilância profissional. Priorize esses locais e divirta-se com mais segurança.

 

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Homens: as maiores vítimas

É importante salientar que os homens adultos são as maiores vítimas de afogamentos, para que se torne notório os fatores que elevam os números de mortes nessa faixa etária. Alguns desses fatores são: o uso de álcool ou outras drogas antes de banhar-se, confiar demais em sua aptidão física e/ou negligenciar os perigos da correnteza no local.

 

Cuidados com crianças

Em ambientes aquáticos, os cuidados com as crianças devem ser redobrados, pois mesmo um afogamento leve de poucos segundos pode causar sequelas. Assim, é essencial que a criança seja sempre acompanhada de perto (mesmo em áreas monitoradas por guarda-vidas). A utilização de colete salva-vidas também é mister para a segurança das crianças.

Atenção: outros dispositivos flutuantes, como as bóias de braço, são ineficazes e dão a falsa sensação de segurança.

 

Mais dicas para evitar acidentes

  • Não superestime sua capacidade de nadar. Avalie as consequências de um possível incidente;
  • prefira banhar-se em locais rasos e sem correnteza;
  • evite banhar-se sozinho - vá com amigos e familiares e/ou procure um local de banho conhecido, com outras pessoas e, se possível, com guarda-vida;
  • sempre avise o local que está indo para um parente e a hora programada para retorno;
  • adultos também podem usar coletes salva-vidas;
  • não nade após refeições;
  • antes de mergulhar, certifique-se da profundidade. Um acidente pode provocar sequelas irreversíveis;
  • sempre acate as orientações dos guarda-vidas e atente-se às sinalizações.

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Como reagir em caso de acidente

Caso você esteja em um princípio de afogamento, mantenha-se calmo e tente flutuar, colocando a barriga para cima. Desta forma, o rosto ficará fora d’água e os braços livres, permitindo que você chame por socorro. Caso haja correnteza, não tente lutar contra ela; deixe-se levar com as pernas voltadas para o mesmo sentido do rio (protegendo a sua cabeça) e use os braços como leme para se aproximar aos poucos da margem.

Também existe a possibilidade de você presenciar um afogamento na sua frente; nesse caso, é muito importante que você não entre na água para fazer o salvamento se não estiver habilitado para isso - você pode se tornar mais uma vítima. Lance algum objeto que a ajude a flutuar e acione os guarda-vidas ou os bombeiros através do número 193.

 

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