O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), Defesa Civil (DC) e o Instituto Geral de Perícias (IGP) realizaram uma perícia em uma fábrica de estofados, que foi destruída por um incêndio em Jaraguá do Sul. O fogo começou em uma máquina de costura no setor de confecção de almofadas. Os vestígios apontam que o incêndio teve início dentro do motor e foi provocado por fuligem de algodão.
De acordo com o coordenador regional da DC do estado, Osvaldo Gonçalves, a empresa solicitou uma perícia oficial para liberar a parte do prédio onde ocorreu o sinistro e também por causa do seguro. Por isso, o coordenador regional da DC solicitou a vinda do IGP e do CBMSC para a realização da inspeção. Gonçalves reitera que os equipamentos de prevenção a combate a incêndio não foram utilizados e os cadeados dos portões foram arrombados. As evidências mostram que os sistemas preventivos existiam, porém os materiais como espuma, madeira e algodão acabaram fazendo com que o fogo se espalhasse rapidamente.
“A carga de fogo existente no local era de risco elevado. O material disponível era altamente inflamável e a evolução do incêndio foi muito mais rápida do que em outras situações. Existia um ambiente propício para a evolução rápida desse fogo”, frisa.
Incêndio destruiu maior parte da fábrica. A diretoria da empresa estima que 80% do parque fabril foi destruído pelo fogo. O Corpo de Bombeiros Voluntários foi chamado para atender a ocorrência às 17h45 do dia 2 de outubro. O incêndio se espalhou rapidamente e chegou ao maquinário para a fabricação de sofás, mobílias e poltronas, além de outros materiais.
As guarnições estavam combatendo um incêndio em um galpão no bairro Ribeirão Grande do Norte e rapidamente uma das unidades foi encaminhada para iniciar o combate. O primeiro reforço veio da corporação de Guaramirim, com oito bombeiros e uma unidade de combate a incêndio. Em seguida, Joinville mandou um bomba-tanque e um caminhão plataforma para Jaraguá do Sul. Combatentes de Schroeder, Indaial e Pomerode foram enviados para reforçar o efetivo. O rescaldo do fogo foi realizado por volta das 5h de sábado, 4, após aproximadamente 11 horas de combate intenso às chamas. A laje do prédio desmoronou durante o incêndio e a estrutura ficou bastante comprometida.
Créditos:
Texto: Tenente Douglas Tomaz Machado
imagens: Tenente Douglas Tomaz Machado
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