Militares reencontram Bombeiro reanimado após parada cardíaca

Em 2017, o 1° Sargento do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul, Francisco Rogério Ferreira Farias, passava férias com a família na capital catarinense quando sofreu três paradas cardiorrespiratórias. O Sargento acionou o socorro através da central do CBMSC e foi reanimado por Bombeiros Militares de Florianópolis, que levaram a vítima a uma Unidade de Pronto Atendimento - UPA. Na última sexta-feira (15), o Bombeiro reencontrou os profissionais que fizeram a diferença em sua vida, no quartel do 1º BBM em Canasvieiras.

Acompanhado de seus familiares, o 1º Sargento foi recebido com afeto pelos Bombeiros do 1º BBM, que relembraram com emoção o dia do salvamento. Como lembrança, o militar levou o carinho deste reencontro e uma camiseta personalizada do Posto de Salvamento da Praia dos Ingleses, desenvolvida pelos próprios Guarda-vidas.

A ocorrência

Na madrugada de 3 de abril de 2017, após dois dias hospedado em Florianópolis, o Sargento sentiu-se mal durante a madrugada. Com suor intenso e uma dor forte no peito, ele mesmo decidiu ligar para o telefone de emergências dos Bombeiros (193) e passou o quadro que sentia com exatidão ao atendente do plantão. Prontamente a ambulância do CBMSC, tripulada pelos Soldados BM Pádua, Felício e Carneiro, foi até o local.

Durante o atendimento, o militar sofreu a primeira parada cardiorrespiratória. A guarnição iniciou manobras de reanimação com compressões torácicas e ventilação e o encaminharam à UPA Norte, seguindo com as manobras ininterruptas dentro da ambulância. Na unidade de saúde, a vítima foi entubada e sedada, enquanto aguardava transferência ao Hospital Regional. De acordo com a equipe médica que o atendeu à época, a ação dos colegas de farda e o rápido atendimento sem dúvida salvaram a sua vida.

“Passei a vida toda fazendo isso e fui salvo pelos meus colegas. É diferente estar do outro lado. Se hoje estou vivo, trabalhando e sem reflexos graves do que aconteceu, foi por causa do trabalho dos meus colegas. Sou bombeiro há mais de 30 anos e atendi a todos os tipos de ocorrências. Tinham situações não tão graves em que perdemos os pacientes. Não é fácil. Os médicos me disseram que eu tinha menos de 30% de chance de sobreviver. O serviço dos meus colegas foi excepcional”, declarou o Sargento.

Créditos: Cabo BM Maria Gabriela - Aux. do B-5 do 1º BBM
Centro de Comunicação Social
Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina