Encerrou na terça-feira, 24, as buscas pelo homem de 47 anos que estava desaparecido após o naufrágio de uma balsa no Rio Uruguai. Após 07 dias de buscas, a vítima foi encontrada em óbito, por volta das 11h15, a cerca de 15km de onde ocorreu o emborcamento da embarcação, rio abaixo.
O naufrágio ocorreu na quarta-feira, 18, quando a balsa saiu do município de Alto Bela Vista, em Santa Catarina, sentido Marcelino Ramos, no Rio Grande do Sul, transportando um caminhão com carga de tijolos. Estavam na balsa três pessoas: o condutor da balsa, o marinheiro e o motorista do caminhão. Ao adentrar o rio, devido a correnteza, houve um emborcamento que levou o naufrágio da balsa. O motorista do caminhão e o marinheiro conseguiram nadar para cima da balsa e foram resgatados por populares. Devido a correnteza, a balsa desceu em torno de 1 km abaixo do ponto onde naufragou.
Toda a operação foi coordenada pelo 11º Batalhão de Bombeiros Militar, do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), que tem sua sede em Joaçaba e contou com atuação efetiva dos três estados do Sul do Brasil e Marinha do Brasil.
De Santa Catarina houve a atuação de mergulhadores dos municípios de Joaçaba (11ºBBM), Chapecó (6ºBBM), Xanxerê (14ºBBM) e do Grupamento de Busca e Salvamento (GBS) do 1ºBBM em Florianópolis.
O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul (CBMRS) atuou na ocorrência com mergulhadores dos municípios de Passo Fundo e Porto Alegre. Além disso, o estado apoiou a operação com a presença e atuação da Brigada Militar do Rio Grande do Sul e Batalhão Ambiental da Brigada Militar do Rio Grande do Sul.
O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) atuou operando do equipamento do sonar que permite a localização de objetos com a emissão de sinais sônicos e ultrassônicos, bem como com a recepção dos respectivos ecos. Tal equipamento possibilitou que as equipes soubessem a localização exata do caminhão, da balsa e do rebocador. Ele foi cedido pela Usina Hidrelétrica de Itaipu, do Paraná, para essa operação.
De acordo com o major Ilton Schpil, que comandou essa operação, este trabalho foi extremamente complexo em virtude da profundidade elevada (16 metros), velocidade extrema da água, visibilidade nula e pela alta possibilidade de enrosco na própria embarcação que estava com sua estrutura colapsada. "Apesar do cenário e do desgaste físico e emocional dos bombeiros militares envolvidos nas buscas, quer sejam mergulhadores, socorristas ou oficiais comandantes, todos se dedicaram ao máximo para obter êxito nesta busca", afirma.
Créditos:
Texto: Cristina Schulze - assessora de imprensa do CBMSC e cabo Vanessa Kinak Braganholo
Imagens: Divulgação CBMSC/Joaçaba
Assessoria de Imprensa CBMSC: (48) 98843-4427
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