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Conheça a história de Silvana: De vítima à Bombeira Comunitária

 

A história da professora de Educação Física Silvana Calegari é certamente de superação. Há três anos ela sofreu um acidente de trânsito grave quando fazia o trajeto da faculdade para casa. Ela estava dirigindo, quando perdeu o controle do carro ao desviar de um buraco e acabou capotando. Silvana acordou somente no hospital, para onde foi levada para ser suturada da laceração de testa, que a fez levar mais de 200 pontos, durante uma cirurgia plástica de reconstituição facial. “O pior foi que meu filho ficou sabendo do meu acidente quando encaminharam para o celular dele uma foto minha no acidente, eu estava inconsciente e com a face toda deformada. Depois diquei sabendo que ele foi para o local e quase bateu o carro também, de tão nervoso que ficou”. Ela guarda no celular a foto do acidente e mostra para quem pergunta, como uma forma de advertir as pessoas que nunca distribuam fotos de vítimas em cenas de acidente.

 

 

“Nasci de novo. E já que tive uma nova chance, resolvi ajudar.” Há três meses Silvana se formou no curso Avançado de Atendimento de Emergências fornecido pelo Corpo de Bombeiros Militar, e se tornou Bombeira Comunitária em Catanduvas. “Ainda não atendi nenhum acidente de trânsito. Mas, quero estar preparada para poder ajudar as pessoas que passsam por esta situação,” disse.

 

 

Durante as provas do segundo Desafio Catarinense de Resgate Veicular em Joaçaba, Silvana se voluntariou para ser vítima. Ela foi maquiada de maneira bem semelhante a como ficou no acidente real. “Confesso, que quando entrei no carro, tive que me conter emocionalmente e repetir para mim mesma que estava tudo bem, que era só uma simulação”. Silvana agradece a oportunidade de contar sua história e quando perguntada do motivo que a levou ser Bombeira Comunitária ela diz sorrindo: “ Aprendi que é bem melhor ajudar, do que ser ajudada”.

 

A prova nos bastidores:

Outro voluntário que atua na montagem dos cenários que simulam os acidentes para as equipes poderem atuar é o operador de empilhadeira Jaime Silveira de Ávila. Ele está desempregado e pelo segundo ano consecutivo atua ajudando no posicionamento dos carros na arena de provas. “Nunca sofri um acidente de trânsito. Mas sei que é importante colocar os carros bem posicionados para que os Bombeiros possam treinar para retirar as pessoas nos casos de acidentes reais”. Somente nos últimos três dias, Jaime e outros quatro operadores, já montaram quase 30 cenários com cerca de 50 carros.

 

 

 

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Texto: Krislei Oechsler- Jornalista

Fotos: Soldado BM- Jackson Jacques

Centro de Comunicação Social

Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina.

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