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Boate interditada na Capital somente pode reabrir depois de regularizada

 

Uma casa noturna, localizada no Centro da Capital, próximo à Avenida Beiram Mar Norte, foi interditada pelo Corpo de Bombeiros Militar, entre a noite de sexta-feira, 25, e sábado, 26, por falta dos sistemas preventivos contra incêndio, superlotação e outras irregularidades que podem colocar em risco a vida das pessoas que a frequentavam. Como a casa noturna estava funcionando sem alvará, somente após a aprovação do projeto preventivo contra incêndios e uma vistoria pelo Corpo de Bombeiros, comprovando que o proprietário cumpriu com todos os sistemas necessários á segurança das pessoas, é que o atestado de funcionamento pode ser concedido e o local abrir as portas novamente.

 

 

A interdição foi o último recurso adotado, explica o Tenente Murilo Pedro Demarchi, Chefe do Serviço de Atividades Técnicas da Capital, já que várias vezes o proprietário já havia sido advertido, notificado e multado pelas irregularidades. Para alguns veículos da imprensa, o proprietário da casa noturna teria dito que reabriria as portas normalmente na noite de sábado, 26. O que não aconteceu. Já que houve pressão também da Delegacia de Jogos e Diversões, responsável pela fiscalização do funcionamento do local e outros órgãos da Segurança Pública.

 

O Tenente Demarchi explica que é importante a união das forças de segurança para garantir a legalidade do funcionamento dos estabelecimentos comerciais. “Nosso objetivo não é punir ou impedir que os empresários atuem no mercado, mas sim garantir que os locais ofereçam segurança às pessoas que o frequentam, contando com os sistemas preventivos e de segurança necessários,” enfatizou lembrando o episódio da tragédia de uma boate gaúcha em 2013, quando mais de 300 pessoas morreram queimadas por falta de segurança.

 

 

No momento da interdição, a casa, que tem lotação máxima para 174 pessoas, estava com um público de 313 pessoas. O que representa mais de 70% acima da capacidade suportada. Além disso, várias denúncias foram feitas ao Corpo de Bombeiros pelo uso de artefatos pirotécnicos no interior da boate, o que é proibido por lei em ambientes internos.

“Apesar da interdição, caso o proprietário decida regularizar a situação, não vemos problema algum em a casa reabrir ao público,” concluir o Tenente Demarchi.

 

Texto: Krislei Oechsler- Jornalista

CCS-CBMSC

Fotos: redes sociais

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