A origem do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) deu-se no início do ano de 2010, em 20 de janeiro, quando atendeu a primeira ocorrência às 17h20min envolvendo uma colisão entre um carro e um caminhão na BR-282, com vítima presa em ferragens.
Passados mais de 13 anos da sua existência, os dados estatísticos que indicam o trabalho que foi feito por homens e mulheres que labutam diuturnamente para bem atender a população são muito expressivos. Somam até a presente data, 21, 14.027 mil ocorrências atendidas e 11.653 pessoas atendidas.
Para uma compreensão da magnitude dos dados, só nos primeiros 06 meses de 2023 o avião transportou 494 pessoas, cumpriu 321 missões e voou 653 horas. E os helicópteros resgataram 570 pessoas, atenderam 646 missões e voaram 395 horas.
Isso é resultado das diversas atribuições legais que compete ao batalhão, tais como realizar atividades de resgate e transporte aeromédico especializado, combate a incêndios, busca e salvamento, atendimento pré-hospitalar, prevenção, proteção ao meio ambiente, defesa civil, e apoio aos demais órgãos do Estado, Municípios e da União com a utilização de suas aeronaves denominadas "Arcanjos".
Saiba qual foi a motivação do nome "Arcanjos"
Em novembro e dezembro de 2008, no Vale do Itajaí, em virtude das fortes chuvas que assolaram a região, foi realizada a "Operação Arca de Noé" de modo a organizar uma resposta à tragédia. Foi uma das maiores operações de socorro aéreo que já foram montadas no país. Vieram cerca de 30 aeronaves de asas rotativas para ajudar, entre elas das Forças Armadas, da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, aeronaves de São Paulo, Rio de Janeiro, da Polícia Rodoviária Federal e até do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Após o evento, o que se revelou foi a inexistência do serviço de operações aéreas no CBMSC. Como no estado de Minas Gerais o nome "Arcanjo" era o nome da primeira aeronave de asas rotativas que operou em solo catarinense com as cores do Corpo de Bombeiros e seu apoio foi substancial na resposta durante a operação, em forma de reconhecimento e coerência por desenvolver as mesmas missões institucionais, foi adotado o nome "Arcanjo" para as aeronaves do BOA.