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Binômios do CBMSC aptos para atuarem em situações críticas

Durante o 2° Seminário Internacional de Proteção e Defesa Civil, que terminou nesta tarde de quarta-feira (14/03) em Canasvieiras, dois binômios do Corpo de Bombeiros Militar, compostos pelo Sargento BM Amorim e o cão Ice, e pelo Soldado BM Rangel e o cão Barney, mostraram ao público do evento a atividade desenvolvida com os cães de busca e resgate da corporação. No estande do Corpo de Bombeiros, montado no andar térreo do Centro de Eventos Luiz Henrique da Silveira, além dos cães, uma série de equipamentos retrata algumas das atividades desempenhadas pelos Bombeiros no socorro de pessoas e nas operações de resposta a desastres ou em eventos críticos. Nesses casos, quando a necessídade de atuação suplanta o efetivo local, são acionadas as Forças-Tarefas da corporação. O emprego dos cães também faz parte deste rol de atividades.

 

 

Barney é o mais novo cão de busca certificado para atuação em operações do Corpo de Bombeiros Militar. Ele foi aprovado nas provas de obediência e busca em setembro do ano passado. Juntamente com o Ice e outros oito cães, distribuídos em vários batalhões do estado, é empregado em situações de desastres climáticos ou eventos adversos, em que há necessidade de localização ou resgate de vítimas.

 

 

Atualmente, o cão de busca e resgate Ice é o mais experiente da corporação. Além de busca por pessoas em situações críticas ou em óbito, ele é o único cão do Brasil treinado em resgate aquático. Conduzido pelo Sargento Amorim, do 7° Batalhão em Itajaí, o cão já foi empregado em mais de 80 ocorrências reais. Inclusive participou da localização de corpos de vítimas soterradas quando do rompimento da barragem na cidade de Mariana, Minas Gerais, em 2015.

 

 

 

A atividade de cinotecnia desenvolvida pelo Corpo de Bombeiros Militar começou em 2003, de forma incipiente na cidade de Xanxerê, no Oeste Catarinense. Em 2008, com o advento do desastre climático que assolou o estado, mais precisamente o Vale do Itajaí, a atividade foi aprimorada. Atualmente, os treinamentos e o modelo de cinotecnia adotados por Santa Catarina, em que o cão faz parte da família dos bombeiros e convive com ele durante 24 horas por dia, são referências nacionais.

 

 

O Sargento Amorim explica que apesar de ser uma atividade que requer muito treinamento e dedicação praticamente exclusiva dos Bombeiros, já que os cães passam a vida ao lado dos Bombeiros, trabalhar com cinotecnia é muito gratificante. Além das atividades de busca e resgate, os cães também são empregados em situações terapêuticas, onde o contato com o animal pode fazer a diferença para pessoas com transtornos de saúde. “Quando não estamos em operação, o Ice é muito convidado a participar de eventos sociais. O simples contato da pessoa com o cão pode tanto melhorar a mobilidade como favorecer a socialização de pacientes em tratamento”.

 

 

O Soldado Luciano Warth Rangel, do 5° Batalhão de Lages, explica que é necessário um intenso treinamento diário para manter a atividade e a memória dos cães. “ Todos os dias, ao menos três horas eu dedico aos cuidados e ao treinamento com o Barney, para que ele esteja sempre saudável e pronto para agir, pois nunca saberemos quando o telefone irá tocar e do outro lado mais uma pessoa estará solicitando ajuda”, disse.

  

Texto: Krislei Oechsler- Jornalista

Fotos: Tiago Moritz- Soldado BM-

CCS-CBMSC

 

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