Hoje, 02 de fevereiro, é comemorado o aniversário do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), que atua em parceria com o Grupo de Resposta Aérea de Urgência (GRAU) do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.
Por fim, após 13 anos, o batalhão registra a marca expressiva de mais de 13.000 mil ocorrências atendidas e quase 11.000 mil pessoas atendidas/socorridas por meio de um serviço aeromédico especializado, com aeronaves devidamente configuradas e tripuladas com equipe de saúde.
Atualmente, como parte das atribuições do BOA, compete realizar atividades de resgate e transporte aeromédico especializado, combate a incêndios, busca e salvamento, atendimento pré-hospitalar, prevenção, proteção ao meio ambiente, defesa civil, e apoio aos demais órgãos do Estado, municípios e União com a utilização das aeronaves denominadas Arcanjos, englobando helicópteros, que são as aeronaves de asa rotativas e aviões, as de asa fixa.
História do BOA
A primeira ocorrência do Batalhão de Operações Aéreas foi no dia 20 de janeiro de 2010, às 17h20min, sendo um acidente de trânsito envolvendo um carro e um caminhão na BR-282, com vítima presa em ferragens. Naquela pioneira tripulação estavam os seguintes bombeiros militares: piloto, major Lopes; comandante de operações aéreas, capitão Kemper; tripulante operacional: soldado Aurélio. Na tripulação do SAMU: o médico Saule e o enfermeiro André. Ressalta-se que para esse voo ocorrer, houve vários fatos pretéritos, sendo um esforço de vários colaboradores e um trabalho conduzido por várias esferas de governo.
Porém, somente alguns dias depois, em 02 de fevereiro de 2010, por meio do Decreto Estadual nº 2.966 é que foi oficialmente criado e ativado o Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, com sede no município de Florianópolis.
Nome Arcanjo
Em novembro e dezembro de 2008, no Vale do Itajaí, em virtude das fortes chuvas que assolaram a região, foi realizada a "Operação Arca de Noé", de modo a organizar uma resposta à tragédia. Foi uma das maiores operações de socorro aéreo que já foram montadas no país. Vieram cerca de 30 aeronaves de asas rotativas para ajudar, entre elas das Forças Armadas, da Polícia Militar e dos Corpos de Bombeiros Militar de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro, além da Polícia Rodoviária Federal e até do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Após o evento, ficou clara a inexistência do serviço de operações aéreas no CBMSC e a necessidade, por conta das características do estado. Como no CBMMG o nome "Arcanjo" era o da primeira aeronave de asas rotativas que operou em solo catarinense, com as cores do Corpo de Bombeiros e o apoio foi substancial na resposta durante a operação, em forma de reconhecimento e coerência por desenvolver as mesmas missões institucionais, foi adotado o nome "Arcanjo" para as aeronaves do CBMSC.
Créditos:
Texto: 1º Tenente Leandro Grande Cenedesi
Imagens: Divulgação / CBMSC
Assessoria de Imprensa CBMSC: (48) 98843-4427
Centro de Comunicação Social
Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina