Incêndio florestal é o fogo fora de controle em qualquer tipo de vegetação, seja na mata, em plantações ou em pastos. Esse tipo de incêndio exige os mesmos três elementos dos incêndios estruturais (combustível, comburente e calor), entretanto, as condições em que os elementos se reúnem para produzir um incêndio são diferentes, havendo a necessidade de considerar o tipo de vegetação, a condição meteorológica e a topografia.
Incêndio florestal é o fogo fora de controle em qualquer tipo de vegetação, seja na mata, em plantações ou em pastos. Esse tipo de incêndio exige os mesmos três elementos dos incêndios estruturais (combustível, comburente e calor), entretanto, as condições em que os elementos se reúnem para produzir um incêndio são diferentes, havendo a necessidade de considerar o tipo de vegetação, a condição meteorológica e a topografia.
A ação humana é responsável pela maioria desses incêndios que acarretam diversos prejuízos, tais quais: redução da biodiversidade por meio de perda de florestas e matas nativas, alterações da fauna, com extinção de algumas espécies e migração de outras, redução da umidade do ar, aumento da poluição ambiental, eventuais perdas de moradias, instalações e plantações, entre outros.
A fim de reduzir esses prejuízos, nossas equipes de plantão em todo o estado estão sempre prontas para o atendimento das ocorrências envolvendo esse tipo de incêndio. Algumas delas exigem o apoio de equipes de Força-Tarefa ou estratégias diferenciadas.
Análise da situação
O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) se baseia no grau de envolvimento de cada estrato do combustível florestal (folhas, pequenos galhos, acículas mortas, capim seco, pequenos arbustos, troncos das árvores e os tocos), desde o solo mineral até o topo das árvores. Dessa forma, são classificados os incêndios florestais em: incêndios superficiais, incêndios de copa e incêndios subterrâneos.
Incêndios superficiais: propagam-se na superfície do piso da floresta, queimando os restos vegetais não decompostos, enfim, todo material combustível até cerca de 1,80 metros de altura.
Incêndios de copa: propagam-se através das copas das árvores, onde a velocidade e a intensidade do fogo são maiores e mais rápidas, devido a grande circulação do vento.
Incêndios subterrâneos: propagam-se através das camadas de húmus ou turfa existentes sobre o solo mineral e abaixo do piso da floresta.
Para combater os incêndios, as equipes utilizam equipamentos de proteção individual (EPI), que são compostos pelo seguinte conjunto:
- capacete de proteção;
- balaclava;
- óculos de proteção;
- máscara de proteção respiratória;
- luvas de proteção;
- vestimenta de proteção;
- calçado de proteção;
- perneiras.
Além do EPI, os combatentes devem também portar consigo um conjunto de equipamentos de sobrevivência individual (kit de sobrevivência) constituído, no mínimo, por:
- apito;
- dispositivo de hidratação;
- lanterna;
- quando possível, abrigo de incêndio florestal.
Além do EPI e do kit de sobrevivência individual, os bombeiros utilizam ferramentas e equipamentos específicos para o combater do fogo, de modo que possam abranger as particularidades do incêndio e do território, como por exemplo, características locais e topografia do terreno, tipo de vegetação e tamanho da área do incêndio. Apresentamos a seguir os mais utilizados em nossa corporação:
Ferramentas | Equipamentos |
Facão | Motosserra |
Pulaski | Roçadeira |
Pá de corte | Soprador |
Enxada | |
Mcload | |
Abafador | |
Batedor | |
Queimador ("pinga-fogo") | |
Bomba/Mochila costal | |
O apoio da aviação em combates a incêndios florestais também é essencial em períodos de maior incidência de riscos de incêndios florestais. Nesses casos, considera-se o uso de aeronaves de asa rotativa (helicóptero) para monitoramento, resgate e descargas de água, por meio de equipamento móvel reservatório "Bambi Bucket".
Veículos aéreos não tripulados (VANT), os "drones", também têm sido muito utilizados para monitoramento das áreas queimadas. São empregados nas operações de prevenção e combate aos incêndios florestais como alternativa segura e econômica para a fiscalização de áreas a serem preservadas, suporte a queimas prescritas, além de monitoramento por imagens convencionais ou térmicas da área das operações.
Curiosidade:
A comunicação em todos os tipos de ocorrência é fundamental e, na atividade de combate a incêndio florestal não poderia ser diferente. Por vezes, não é possível que toda a equipe esteja equipada com rádios de comunicação, sendo assim, é importante que existam alternativas para a comunicação durante a operação. Uma delas é a utilização do apito, que possui sinais padronizados para que todos os integrantes consigam identificar a mensagem:
- 1 silvo longo – trabalho deve ser suspenso;
- 1 silvo longo e 1 silvo curto – trabalho deve ser retomado;
- 3 silvos curtos – trabalho deve ser abandonado e todos devem retornar ao local de segurança previamente estabelecido.
Confira nossas dicas de prevenção de incêndios florestais.
Créditos:
Texto: soldado Natália Alves Fernandes
Imagens: Divulgação CBMSC
Assessoria de Imprensa CBMSC: (48) 98843-4427
Centro de Comunicação Social
Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina